Juniores A

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sábado, 10 de dezembro de 2011




OLIMPISMO

O Olimpismo moderno foi concebido por Pierre de Coubertin, por cuja iniciativa se realizou o Congresso Atlético Internacional em Paris em Junho de 1894. Em 23 de Junho de 1894 foi constituído o Comité Olímpico Internacional.
Os primeiros Jogos Olímpicos (Jogos da Olimpíada) da era moderna foram celebrados em Atenas, Grécia, em 1896. Em 1914, foi adoptada a bandeira olímpica, oferecida por Pierre de Coubertin no Congresso de Paris.
Esta é composta por cinco anéis entrelaçados, que representam a união dos cinco continentes e o encontro dos atletas do mundo inteiro nos Jogos Olímpicos. Os primeiros Jogos Olímpicos de Inverno foram celebrados em Chamonix, França, em 1924.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO OLIMPISMO
1. O Olimpismo é uma filosofia de vida que exalta e combina de forma equilibrada as qualidades do corpo, da vontade e do espírito. Aliando o desporto à cultura e educação, o Olimpismo é criador de um estilo de vida fundado no prazer do esforço, no valor educativo do bom exemplo e no respeito pelos princípios éticos fundamentais universais.
2. O objectivo do Olimpismo é o de colocar o desporto ao serviço do desenvolvimento harmonioso do Homem em vista de promover uma sociedade pacífica preocupada com a preservação da dignidade humana.

3. O Movimento Olímpico é́ a acção, concertada, organizada, universal e permanente, de todos os indivíduos e entidades que são inspirados pelos valores do Olimpismo, sob a autoridade suprema do COI. Estende-se aos cinco continentes e atinge o seu auge com a reunião de atletas de todo o mundo no grande festival desportivo que são os Jogos Olímpicos. O seu símbolo é constituído por cinco anéis entrelaçados.

4. A prática do desporto é um direito do homem. Todo e qualquer indivíduo deve ter a possibilidade de praticar desporto, sem qualquer forma de discriminação e de acordo com o espírito Olímpico, o qual requer o entendimento mútuo, o espírito de amizade, de solidariedade e de fair play. A organização, administração e gestão do desporto devem ser controladas por organizações desportivas independentes.

5. Toda a forma de descriminação relativamente a um país ou a uma pessoa com base na raça, religião, política, sexo ou outra é  incompatível com a pertença ao Movimento Olímpico.

6. Pertencer ao Movimento Olímpico exige o respeito da Carta Olímpica e o reconhecimento pelo COI.

Jogos Modernos




JOGOS OLÍMPICOS MODERNOS

Cabe ao francês Pierre de Coubertin os méritos do ambicioso projecto de fazer renascer os Jogos Olímpicos. Foi o francês que conseguiu o que outros tinham tentado ao longo do século 19, sem o seu sucesso.
Procurando inspiração nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, Coubertin decidiu criar os Jogos Olímpicos Modernos. Com esse propósito, fundou o Comité Olímpico Internacional, em 1894, em Paris.
O recém criado comité estabeleceu a si mesmo o objectivo de organizar os primeiros JO dos tempos modernos.
A data dos primeiros jogos, 1896, assinalou o início de uma extraordinária viagem, uma aventura, que já dura há mais de um século!

O LEGADO DO PASSADO
Em 1896, mais de 1500 anos depois dos Jogos da Antiguidade terem sido banidos, os Jogos Olímpicos Modernos fizeram muitas referencias ao legado da Antiguidade Grega. A decisão do Comité Olímpico Internacional de os realizar em Atenas (Grécia), foi um acto de homenagem, um relembrar, da origem dos jogos ter sido na Grécia.
A maior parte das competições decorreu no antigo estádio, (Panathenaic Stadium), que foi restaurado para a ocasião. A maioria dos desportos que compunham o programa dos jogos era derivada dos Jogos da Antiguidade. Os organizadores foram no entanto um pouco mais além e inventaram uma nova corrida, inspirada num evento lendário: a Maratona*.

* Esta corrida comemora o feito de um soldado que, em 490 A.C., correu da cidade de Maratona até Atenas para anunciar que os Persas tinham sido derrotados (a distancia aproximada era de 34,5 quilómetros). A maratona integra o programa olímpico desde os jogos de Atenas, em 1896. O Comité Organizador dos jogos de 1908, em Londres, fixou a distância da maratona em 42,195 quilómetros, sendo os últimos 195 metros adicionados para permitir ao percurso chegar do Castelo de Windsor até ao Royal Box, no Estádio de Londres. Esta passou a figurar como a distância oficial desde os Jogos de 1924.

Comite Olimpico

JOGOS OLÍMPICOS DA ANTIGUIDADE

Os registos históricos revelam que os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade tiveram lugar no ano 776 A.C.. Estes jogos foram dedicados aos deuses do Olimpo e tiveram lugar nas planícies da cidade de Olímpia. Os Jogos prosseguiram durante quase 12 séculos, até 393 D.C., momento em que o Imperador Theodósio decretou a abolição de todos os "cultos pagãos".

OLÍMPIA
Olímpia, a localização dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, situava-se na zona ocidental do Peloponeso, que, de acordo com a mitologia Grega, é a ilha de Pelops, fundador dos Jogos Olímpicos. Templos imponentes, edifícios de devoção, santuários elaborados e estruturas desportivas antigas surgiam combinadas num local com uma mística beleza natural.
Olímpia funcionou como local de reunião de adoração aos deuses e para outras práticas religiosas e politicas desde o século 10 A.C. A parte central de Olímpia era dominada pelo majestoso templo de Zeus, com o tempo de Hera situado paralelamente.
OS JOGOS E A RELIGIÃO
Os Jogos Olímpicos tinham uma estreita ligação com os festivais de índole religiosa ao culto de Zeus, mas não era parte integral de nenhum rito. De facto, tinham uma característica secular e pretendiam mostrar as qualidades físicas e a evolução das performances alcançada pela juventude, ao mesmo tempo que encorajavam as boas relações de vizinhança entre as cidades da Grécia. De acordo com especialistas, os Jogos Olímpicos deviam a sua importância e pureza à religião.
AS CERIMÓNIAS DA VITÓRIA
O vencedor Olímpico recebia os louros do triunfo imediatamente após a competição.
Após o anúncio do nome do vencedor, por parte do arauto, o juiz grego (Hellanodikis) colocava nos seus braços uma ramo de palmeira (símbolo da vitória), enquanto os espectadores aplaudiam e lhe atiravam flores em homenagem ao seu desempenho. Como marca da vitória, eram ainda os vencedores eram ainda ornamentados com fitas encarnadas, na cabeça e nos punhos.
A cerimónia oficial de vitória decorreria no derradeiro dia dos Jogos, nos hall elevado do templo de Zeus. Em voz alta, o arauto anunciava o vencedor do Campeão Olímpico, o nome do seu pai e a sua origem. Após o anúncio, o juiz grego (Hellanodikis), colocava uma coroa de louro sagrada (kotinos) na cabeça do vencedor.

Organograma da Confederaçao de Desporto de Portugal

Organograma da Confederaçao de Desporto de Portugal




Presidente - Mário Rui Coelho Teixeira
Vice-Presidente - Maria João Paiva dos Santos
Secretária - Patrícia Rodrigues Costa da Silva Lopes

Presidente - Carlos Vairinhos Marques
Vogal - Luís Calvário
Vogal - Mário José Monteiro Almeida
Vogal Suplente - Mário Pedro da Rosa Amaral
Vogal Suplente - António José de Almeida Oliveira

Presidente - Ana Sofia Silva e Sousa Nogueira Cabral
Relator - Rute Isabel Simões Soares
Relator - Mário Miguel Oliveira Marques dos Santos
Relator - Fernando Lúcio Gomes Nogueira
Relator - Marta Violante Medeiro Batardo

Presidente - Carlos Alberto Graça de Paula Cardoso
Vice-Presidente - Luís Filipe Caleia Rodrigues
Secretário-Geral - Ilídio Mateus do Rosário Trindade
Director - José Luís Galrão Meneses Esteves
Director - Duarte Nuno Fernandes Lopes
Director - Nuno Jorge dos Santos Costa Vilarinho
Directora - Anabela Sousa Vaz dos Reis

Objectivos da CONFEDERAÇAO DE DESPORTO DE PORTUGAL

a) Defender o exercício do direito ao desporto como factor essencial do desenvolvimento integral da pessoa humana e como obrigação decorrente da Constituição da República Portuguesa e da Lei de Bases do Sistema Desportivo;

b) Promover o associativismo desportivo e as relações com os organismos congéneres de outros países;

c) Intervir na política desportiva nacional e participar nas orientações estratégicas desportivas em geral, como parceiro social, junto do Estado;

d) Representar o conjunto das federações desportivas, perante o Estado, a União Europeia e organismos congéneres de outros países;

e) Prestar, no âmbito das respectivas actividades, apoio às federações desportivas suas associadas;

f) Promover a concertação de interesses entre as federações desportivas;

g) Promover e apoiar iniciativas culturais, educacionais e de formação relacionadas com o desporto em todas as suas vertentes;

h) Contribuir através do desporto para a redução das assimetrias regionais e das desigualdades sociais de acesso à prática desportiva.

i) Defender e promover a participação no desporto, com base na igualdade de oportunidades, sem discriminação baseada no sexo, na idade, na origem étnica, na orientação sexual ou no facto de serem cidadãos portadores de deficiência.

j) Promover os valores de ética e espírito desportivos, apoiando todas as formas de luta Anti-Dopagem bem como no combate a todas as formas de corrupção e de violência associada ao desporto.




Actividade Fisica

    A actividade física, em educação física e nos desportos, é definida como: "qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso".
                Podemos acrescentar que é também qualquer esforço muscular pré-determinado, destinado a executar uma tarefa, seja ela um "piscar dos olhos", um deslocamento dos pés, e até um movimento complexo de finta em alguma competição desportiva. Modernamente, o termo refere-se em especial aos exercícios executados com o fim de manter a saúde física, mental e espiritual; em outras palavras a "boa forma".
                No dia 6 de Abril a Organização Mundial da Saúde (OMS) celebra o Dia Mundial da Actividade Física.
Tipos: Actividade física em geral regular controlada por profissionais da Educação Física, está associada directamente a melhorias da saúde e condições físicas dos praticantes. A redução dos níveis de ansiedade, stress, um sistema imunológico fortalecido, tornando o organismo menos sujeito a doenças como o câncer e causar ao seu tratamento redução das náuseas e a dor. Sendo que a inactividade física associada a dietas inadequadas, ao tabagismo, ao uso do álcool e outras drogas são determinantes na ocorrência e progressão de doenças crónicas que trazem vários prejuízos ao ser humano, como, por exemplo, redução na qualidade de vida e morte prematura nas sociedades contemporâneas, principalmente nos países industrializados.
                Actividade física adaptada por vezes, torna-se, necessária aos sujeitos que apresentem algumas contra-indicações médicas ou dificuldades físicas momentâneas/definitivas, mas tendo em conta o diagnóstico feito pelos médicos, o profissional da educação física deverá ser capaz de criar ao paciente actividade física adaptada sem prejudicar a saúde do paciente melhorando-a, havendo uma interacção de conhecimentos com as ciências médicas.
                Actividade física de recuperação é usada como um meio de melhorar as condições físicas de um sujeito momentaneamente debilitado, sendo tratada pelos profissionais da fisioterapia e educação física.
Tendo em vista uma esquematização, classificamos as actividades em:
§  Exercício aeróbio;
§  Exercício anaeróbico.
                A actividade física quando é feita de forma continua e programada resulta no ganho de força física. incremento da capacidade cárdio - respiratório, da flexibilidade entre outros factores responsáveis pela melhoria da qualidade de vida de um indivíduo no que diz respeito a performance humana.