Juniores A

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sábado, 10 de dezembro de 2011

Comite Olimpico

JOGOS OLÍMPICOS DA ANTIGUIDADE

Os registos históricos revelam que os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade tiveram lugar no ano 776 A.C.. Estes jogos foram dedicados aos deuses do Olimpo e tiveram lugar nas planícies da cidade de Olímpia. Os Jogos prosseguiram durante quase 12 séculos, até 393 D.C., momento em que o Imperador Theodósio decretou a abolição de todos os "cultos pagãos".

OLÍMPIA
Olímpia, a localização dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, situava-se na zona ocidental do Peloponeso, que, de acordo com a mitologia Grega, é a ilha de Pelops, fundador dos Jogos Olímpicos. Templos imponentes, edifícios de devoção, santuários elaborados e estruturas desportivas antigas surgiam combinadas num local com uma mística beleza natural.
Olímpia funcionou como local de reunião de adoração aos deuses e para outras práticas religiosas e politicas desde o século 10 A.C. A parte central de Olímpia era dominada pelo majestoso templo de Zeus, com o tempo de Hera situado paralelamente.
OS JOGOS E A RELIGIÃO
Os Jogos Olímpicos tinham uma estreita ligação com os festivais de índole religiosa ao culto de Zeus, mas não era parte integral de nenhum rito. De facto, tinham uma característica secular e pretendiam mostrar as qualidades físicas e a evolução das performances alcançada pela juventude, ao mesmo tempo que encorajavam as boas relações de vizinhança entre as cidades da Grécia. De acordo com especialistas, os Jogos Olímpicos deviam a sua importância e pureza à religião.
AS CERIMÓNIAS DA VITÓRIA
O vencedor Olímpico recebia os louros do triunfo imediatamente após a competição.
Após o anúncio do nome do vencedor, por parte do arauto, o juiz grego (Hellanodikis) colocava nos seus braços uma ramo de palmeira (símbolo da vitória), enquanto os espectadores aplaudiam e lhe atiravam flores em homenagem ao seu desempenho. Como marca da vitória, eram ainda os vencedores eram ainda ornamentados com fitas encarnadas, na cabeça e nos punhos.
A cerimónia oficial de vitória decorreria no derradeiro dia dos Jogos, nos hall elevado do templo de Zeus. Em voz alta, o arauto anunciava o vencedor do Campeão Olímpico, o nome do seu pai e a sua origem. Após o anúncio, o juiz grego (Hellanodikis), colocava uma coroa de louro sagrada (kotinos) na cabeça do vencedor.